Olá mundo!
Para começar a saga de exploração aqui vou passar do clichê ao praticamente desconhecido no mesmo post! Copacabana, a princesinha do Mar.
Eu e Bruno tínhamos a manhã e tarde do sábado livres e isso quase nunca acontece, então fizemos uma programação um tanto quanto ousada: tomar café na Colombo do Forte de Copacabana e em seguida ir ao passeio da Ilha Fiscal no Centro do Rio. Só que quando chegamos ao Forte, vimos que tinha bem mais coisas para ver do que simplesmente a famosa vista de Copacabana e resolvemos abortar a missão Ilha Fiscal – pelo menos nesse fim de semana.
O Forte de Copacabana fica bem no começo da praia, logo depois do Arpoador, em Ipanema. Por fora parece um lugar super militar e restrito, mas depois que você entra encontra todo um mundo de museus, mísseis e vistas incríveis.
Lá dentro do Forte é possível conhecer a cobertura, onde ficam os grandes canhões na beira da praia e onde vemos literalmente toda Copacabana! Até o Leme MESMO. Além de ainda ter o morro do Pão de Açúcar por trás. Olha! (!!!)
Bem abaixo dessa “varandinha” (só que não, já que o lugar é gigante!), é possível conhecer o Museu dos Mísseis, onde se produziam e estudavam o esquema tático da mira. Bem interessante, muito bem montado e com estrutura ok. A única coisa que senti falta foi a preparação para turistas estrangeiros. Nesse local, pouquíssimas salas tinham o cartão com a tradução do que estava escrito nos painéis, sem contar que nenhuma das placas de entrada em cada cômodo havia uma tradução sobre o que era aquilo. Isso me chamou atenção, principalmente, porque haviam muitos turistas estrangeiros no local. Proporcionalmente bem mais que brasileiros. Bem triste ver esse tipo de situação. Culturalmente falta de costume não frequentar museus e locais históricos do país. Eu mesmo, morando há quase 7 anos no Rio, nunca havia ido ao Forte de Copacabana e não tinha ideia do que encontraria lá.
Mas vejam só algumas fotos do Museu:
uma pausa para esclarecimento
Normalmente quando eu faço exploração na cidade em que eu moro, vou com pouca ou nenhuma informação do local. Não faço questão nenhuma de pesquisar, a não ser em casos especiais que preciso saber horário ou alguma veste específica, por exemplo. Tenho como desculpa o fato de eu poder voltar no dia seguinte se quiser. O que costumo fazer é conversar com amigos que já foram. Normalmente conheço algum lugar novo no Rio de Janeiro por indicação de alguém que já foi.
Mas voltando… Depois disso tudo chegou a nossa vez de sentar em uma das disputadas mesas da Colombo à beira da praia de Copacabana e tomar nosso café da manhã delicinha. Já havia passado das 14h, mas quem se importa? O café é ótimo, quem tiver condições vale o investimento, mas não é algo que prejudicaria a sua experiência no local caso não puder se dar ao luxo de gastar uns dinheiros a mais. (daqui a pouco eu falo sobre as especificações técnicas e monetárias).
Depois do café da manhã-quase-almoço (o que os americanos gostam de chamar de brunch), fomos conhecer o museu histórico do exército, que fica bem ao lado da Colombo. Esse museu é bem interessante, ele faz uma linha do tempo na história do Brasil, baseada principalmente nos feitos dos militares (por motivos óbvios né?!). Novamente sem adaptação para estrangeiros, mas extremamente didático. Uma boa aula de história, super indicado para crianças. Mas um pedido carinhoso aqui meu, se for levar sua criancinha (filho, sobrinho, neto) para passear pela história do Brasil, não esqueça de lhes contar que essa é somente a versão militar e o quanto tivemos que passar para conseguir esses feitos “incríveis” descritos nos corredores do museu.
Na saída (ou entrada, depende do ponto de vista), depois do portal, também há um outro espaço do lado esquerdo. Tem uma quadra de basquete/vôlei e uma escada. Não conseguimos subir ali pois estava tendo um evento particular. Se alguém já foi e conheceu, me conta nos comentários e me manda fotos que eu faço o update aqui. 🙂
Agora vamos às informações técnicas e monetárias
Onde fica? Praça Coronel Eugênio Franco, 1 – Posto 6 – Copacabana, Rio de Janeiro, funciona todos os dias de 10 às 18h.
Quando o passeio foi feito? 11 de junho de 2016. Estava um dia claro, com o mar de Copacabana azul e ventava frio.
Paga quanto? A taxa para entrar no Forte é de R$ 6. Estudantes, crianças, aposentados e professores pagam meia entrada
E o café na Colombo? Primeiro, existem duas cafeterias lá dentro: A Colombo (sim, da mesma rede daquela que fica no Centro do Rio) e a 18 Forte. Os preços são caros em ambas. No sábado que fomos, chegamos por voltar de 11h30 e a média na espera para conseguir mesa era de 1h. Mas a dica boa é chegar, colocar o nome na lista de espera, pegar o pager e sair para explorar o local. Claro que, respeitando mais ou menos o tempo de espera que a recepcionista vai te sugerir quando você colocar o nome na lista. Por exemplo, ela nós falou que demoraria por volta de 1h30, exploramos durante 1h e voltamos para perto da entrada para garantir que o pager ia pegar. 😉
Sobre os alimentos, escolhemos um combo de café da manhã para duas pessoas. Custou R$ 80 (também pode servir 3 pessoas!). Ele vem com duas bebidas quentes (a sua escolha) dois copos de suco de laranja, dois potes com iogurte e cereais, mais vários tipos de pães, presunto e queijo, manteiga e geleia, dois pedaços de bolo e mais uns biscoitos doces. Ou seja, bastante coisas, mas ainda assim com o preço caro! Se você puder se dispor a pagar, super indico. Mas como eu falei antes, não muda em nada na sua experiência no local. 🙂
Passeio para quanto tempo? Se você não for se alimentar no local, dá para perder ali por volta de 3 horas, no máximo. Passeio para metade de um dia e nada mais do que isso.
Acho que é isso gente linda, espero que tenham gostado, se animado para visitar o Forte e principalmente que tenha esclarecido dúvidas! Contem-me depois como foram as experiências de vocês com o passeio!
Quer saber mais sobre o Rio de Janeiro? Acesse esse guia completo da cidade!
Beijinho
M.