Cataratas del Iguazu: Um verdadeiro Parque Nacional

Definitivamente o melhor lugar para se visitar na região de Foz do Iguaçu e, obviamente, o nosso lugar preferido de toda viagem.

Chegamos ao parque perto da hora do almoço, a fronteira foi demorada e o parque era mais longe do que imaginávamos. Não estávamos muito preocupados com o tempo, afinal nossas referências de Cataratas do Iguaçu eram limitadas a terras brasileiras, ou seja: rápida e simples. Mas quando chegamos ao parque e olhamos o mapa tomamos um susto! Era gigante!

Mas vamos pelo começo.

Depois de passar a fronteia da Argentina, não há muito segredo: continue reto, reto e reto. É uma estrada sem muitos atrativos, de mão dupla e com asfalto bom. A sinalização é boa e não é difícil encontrar a entrada do Parque Nacional Argentino. Já no estacionamento, a diferença do brasileiro é gritante: chão batido, muito verde e tudo muito mais natural. As coisas funcionam tranqüilamente bem. A entrada e bilheterias são com estrutura em madeira e paredes marrons, que dão um tom todo rústico, mas logo de cara muito bem conservado. O estacionamento é pago no ato de adquirir as entradas para o parque. Atenção! Ali eles só aceitam pesos argentinos (é provavelmente o único lugar em que só se aceita peso).

Bilheteria, catraca, entrada e mapa. E foi aí que a gente levou um susto! Eram diversas trilhas, diversas possibilidades de coisas para fazer e conhecer. Claro que já havíamos ouvido falar que o parque era grande e que era necessário chegar cedo para aproveitar, mas realmente não imaginávamos que o cedo era tipo, 8h da manhã! O que nos ajudou, de certo modo, foi que estávamos em horário de verão no Brasil, por isso, ganhávamos 1h em relação ao fuso argentino.

O nosso roteiro

Como não sabíamos o que esperar das trilhas, resolvemos lanchar com cara de almoço antes de entrar nas caminhadas. Logo depois da bilheteria passamos no centro de visitantes, pegamos o mapa, vimos uma exposição sobre a história da região e procuramos uma lanchonete. O parque é todo feito a pé. Não tem entrada, nem carros, nem ônibus. Somente alguns caminhos feitos de pedra e/ou cimento e muito verde. Ainda na região da entrada vimos muitas opções de lojas de lembrancinhas, restaurantes e lanchonetes. Escolhemos por um lanche rápido: empanadas! Enquanto comíamos, fomos estudar o mapa do parque e concluímos que não íamos conseguir conhecer tudo, então elegemos prioridades e a Garganta del Diablo foi a número 1, óbvio.

Daí, fizemos uma caminhada de uns 10min, até chegar em uma estação de trem abarrotada de gente! Não foi muito difícil entender como tudo funcionava. Basicamente não havia uma fila para o embarque, este acontecia por senha. Então chegamos e pegamos uma senha para um embarque que aconteceria em torno de 50min. Achamos que podíamos fazer a parte superior do parque nesse meio tempo. Mesmo que a gente não conhecesse tudo, em algum momento daria para voltar. Mero engano! hahahaha

Fomos andando e depois de uns 20min de caminhada decidimos voltar para dar tempo de pegar o trem. Só que nos demos conta de que era proibido voltar pelo mesmo caminho e tínhamos que dar a volta na trilha toda! Daí começamos a andar rápido/correr para terminar a trilha e chegar a tempo de pegar o trem para a Garganta del Diablo. Deu tempo, mas foi por pouco! x)

As trilhas

Mesmo com a correria, já deu para sentir o quanto o parque dos argentinos mexeria com a gente. Nossa vontade era parar em cada pequena queda d’água para tirar fotos e contemplar. A gente perdia a fala e o fôlego em cada vista diferente das cataratas. Quando parecia que não podia ser mais bonito, pá! Tapa na cara de beleza. A parte superior do parque, como o próprio nome já diz, é basicamente caminhar por cima das quedas de água. Uma visão bem diferente do que vimos no parque brasileiro no dia anterior.

Vista de uma das trilhas

O passeio de trem é lento e tranqüilo (cochilamos na volta!). Não tem vista para as cachoeiras, é basicamente andar de trem no meio da floresta. Esse passeio já é incluído no valor do ingresso. Ao chegar no ponto final ferroviário, ainda precisamos caminhar mais uns 40min até chegar na ponta da Garganta del Diablo. E é importante ressaltar nesse momento que todo o parque é adaptado para pessoas com mobilidade reduzida, cadeiras de roda, carrinhos de bebê… Todas as trilhas são construídas com uma estrutura de metal que parece uma ponte para pedestre e há rampas e facilidade para caminhar. As caminhadas são longas, mas são possíveis para todas as pessoas, de verdade! E isso é lindo demais de se ver!

E falando em lindo demais de se ver a Garganta del Diablo argentina é de tirar as palavras. A gente teve vontade de ficar ali o resto do dia.

El Garganta del Diablo

O local é quente, mas há vários pontos para encher as garrafinhas de água. Protetor solar e repelente são de extrema importância.

Na volta, fizemos a parte inferior do parque. Esta consiste nas trilhas que ficam abaixo ou na própria queda d’água. E ali foi que a gente zerou a vida de verdade. Foi nessa trilha que a gente viu a melhor versão do que conhecemos como Cataratas do Iguaçu. Foi também no final dessa trilha que a gente quase entrou nas cachoeiras e onde a gente sentiu a energia do local. Foi ali que a gente zerou a vida de verdade.

Então, para terminar, não precisamos dizer que o parque do lado dos hermanos foi nosso preferido.

Tarifas:

Geral $ 500;
Residentes do Mercosul $400;
Residentes argentinos $260;
De 6 a 12 anos geral $130;
De 6 a 12 anos residentes do Mercosul $100;
De 6 a 12 anos argentinos $50;
Moradores Locais $0;

Estacionamento:
Motos $50;
Carros $100;
Van $120;
Ônibus $160;
Veículos Locais $30;

 

Ficou com alguma dúvida? Escreva para gente nos comentários! Já esteve no Parque? Conta como foi a experiência. 🙂

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