Cataratas do Iguaçu (Brasil): água sem fim

Quando decidimos o destino do Carnaval 2018, tudo que sabíamos é que íamos até as Cataratas do Iguaçu e certamente seria um dos lugares mais incríveis que veríamos na vida. Claro que depois pesquisamos a cidade e a região, vimos que dava para passear bem além disso. Contaremos, nos próximos posts, um pouco de nossa experiência durante o melhor feriado do ano na região de Foz do Iguaçu.

Almoçamos em um restaurante escondidinho atrás da entrada do Parque Nacional do Iguaçu. Sem nome, sem placa e por indicação de onde estacionamos o carro (em frente ao Parque das Aves). Entramos por volta de 13h e como já havíamos comprado o Passaporte 3 Maravilhas lá no Marco das Três Fronteiras (acompanhe, vamos falar disso nos próximos posts!), fomos em um guichê específico e sem fila para pegar os tickets de entrada. Nessa área também já é possível comprar as atividades extras como o Macuco Safari e demais trilhas.

A gente estava em dúvida sobre fazer ou não o Macuco Safari (e acabamos não realizando o passeio), então escolhemos conhecer a loja de lembranças antes de entrar no Parque. Depois de fazer nossas compras só que não, nos dirigimos até a roleta para entrar oficialmente no Parque Nacional. Assim que entramos, somos dirigidos para dentro de um ônibus de turismo de dois andares e com guia de turismo automático. Praticamente todo o passeio é feito dentro desse ônibus, que anda por uma pequena estrada asfaltada dentro de uma mata semi-fechada (já que foi aberta para a construção da estrada). No caminho, o ônibus tem quatro paradas: a primeira é o ponto para quem pagou para fazer as trilhas, a segunda para quem pagou para fazer o Macuco Safari. Ainda indecisos, não paramos em nenhuma delas. Descemos no ônibus na terceira parada, que é a que dá acesso a trilha para a Garganta do Diabo brasileira. Atenção, essa trilha não é indicada para quem tem algum tipo de mobilidade reduzida, mas não impede de conhecer a principal atração do Parque Nacional.

Os quatis são uma atração à parte dentro do parque

 

As Cataratas

Andamos, tiramos fotos, curtimos a paisagem e ficamos sem ar a cada novo ângulo que conseguimos ver as Cataratas. A trilha é toda em madeira e pode ser feita com chinelo e jeans. A caminhada é relativamente longa, mas vale cada minutinho. As águas correm, correm e correm por todo lado, não param e não tem fim. E ao final da caminhada uma grande passarela cheia de chuviscos da queda de água. Provavelmente o lugar que nos transmitiu a melhor energia de toda a viagem! Vá sem capa e esqueça o celular e a câmera por alguns minutos. Sinta a água no rosto e nos olhos. O lugar é tão especial que ainda assistimos a um pedido de casamento enquanto estávamos por lá…

Primeira parada para fotos

Depois desse turbilhão de água e boas vibrações, a gente clicou algumas fotos e fomos acabar de explorar o parque. No final da Garganta do Diabo há um elevador panorâmico (para o acesso das pessoas com mobilidade reduzida), banheiros, uma praça de alimentação e um restaurante com vista panorâmica para o lago (a vista da praça é melhor do que a do restaurante, fikdik). Ali a gente pegou o ônibus para voltar, onde fica a quarta e última parada e dormimos na volta, porque não havia mais nada para ver.

Contemplação e gratidão!

E aqui vem uma informação importante: resolvemos que não íamos no Macuco Safari ali mesmo, logo depois de andar pela passarela mais famosa do Parque Nacional do Iguaçu e o real motivo é: achamos caro demais e não podíamos dispor desse dinheiro agora (em torno de R$ 200 por pessoa). Se tivemos o dinheiro teríamos ido? Muito provavelmente. Isso atrapalhou a nossa experiencia no parque brasileiro? Não sabemos, mas achamos que não! Mas certamente não atrapalhou nossa viagem e nosso divertimento!

Garganta do Diabo

Nossa opinião final e algumas dicas:

  1. O Parque poderia sim ser melhor explorado. A vista é maravilhosa e vale cada centavinho e minutinho lá dentro, mas dava para fazer coisas melhores e incríveis ali. A vista consiste – friamente falando – em um passeio de ônibus e uma vista de uma queda de água.
  2. Vale a primeira visita da vida? Com certeza! Vale a segunda? Achamos que não.
  3. Fizemos tudo em menos de uma tarde. Não dedique muito tempo a essa atração. Pode sim programar outras coisas para o mesmo dia.
  4. Não há bebedouros para encher a garrafinha lá dentro, compre água fora se não quiser pagar o preço turístico.
  5. Protetor solar, mesmo sem sol!

Já fez esse passeio? Conte sua opinião e experiência nos comentários? Está se preparando para ir? Escreva também e nos diga se foi útil ou se ainda ficou alguma dúvida. 🙂

Veja aqui o post sobre o Parque Nacional Argentino

beijos e até a próxima!

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