Como é estudar e trabalhar em Dublin? A primeira resposta que nos vem à cabeça para essa pergunta é: puxado! Mas pera aí que vamos explicar tudinho. A gente já falou aqui porque escolhemos vir para Dublin e nesse outro post a gente falou como escolher a melhor agência de intercâmbio para realizar o seu sonho de viver no exterior. Mas, no final das contas vale a pena? Como é a experiência? Calma aí que vamos explicar tudinho no post de hoje. Vem com a gente?
A maioria dos cursos de inglês em Dublin para intercambistas que vem com objetivo de ter o visto de estudo (com autorização para trabalhar 20h na semana) funciona de segunda a sexta, em torno de 3h por dia. Alguns poucos funcionam de segunda a quinta, sendo que você terá que ficar mais tempo por dia na escola para ter a sexta de folga. Para continuar com seu visto e a imigração não te deportar (bem como caso você queira estender sua estadia na Ilha Esmeralda) sua presença precisa ser de 85% (no mínimo 75%, menos que isso já pode te causar problemas). Ou seja, tenha em mente que tem que ir para escola sim! A maioria das escolas tem uma grande exigência com horários. Então também não dá para chegar atrasado.
As aulas normalmente são bem dinâmicas e práticas, com frases e expressões do dia a dia. Sem falar que o professor na maioria dos casos te dá abertura para tirar dúvidas “da vida real”. Sabe aquela dificuldade que você encontrou quando quis contar uma suposta história no passado para o irlandês e não conseguiu? O seu professor vai tirar a sua dúvida e te explicar qual o melhor tempo verbal a ser utilizado nesse caso.
É sempre divertido e incrível? Não! Tem dias que a gente não quer ir para escola de jeito nenhum, mas vai mesmo assim, porque as faltas são calculadas para serem utilizadas em momentos estratégicos como aquele dia que você precisa trabalhar full-time (ou mais horas do que normalmente trabalha) ou quando você vai passar 3 dias fora fazendo a sua viagem dos sonhos pela Europa. Então, se a gente puder te dar uma dica: não falte quando está com preguiça!
E já que a gente tocou no assunto trabalho… Como é trabalhar em Dublin? É… bom, dá trabalho. Normalmente os intercambistas trabalham como babá, faxineira (ou no versão européia: cleaner), garçom, entregador de comida (normalmente na bike), motorista, lavador de prato (ou kitchen porter – KP para os íntimos) e por aí vai… Quanto melhor estiver o seu nível de inglês, provavelmente melhor será o seu salário. Dá para trabalhar sem ter inglês? Claro que dá! Para que o moço que limpa o chão da escola primária do bairro precisa se comunicar?
Mas é difícil? Não! Claro que cada um tem sua própria experiência e suas dificuldades e facilidades durante a história que está construindo. Mas não dá para negar que Dublin tem emprego aos montes. E ao contrário do que dizem por aí dá sim para conseguir alguma coisa sem indicação. A diferença é que por indicação fica mais fácil.
Mas e o salário? Dá para viver? Trabalhando exatamente 20h por semana ganhando o salário mínimo dá para pagar o aluguel e comprar a sua comida. Dá para ganhar mais que o salário mínimo? Sim, mas não conte com isso, se vier, vem no lucro. Dá para trabalhar mais de 20h? Também dá, mas lembre-se que seu visto te permite trabalhar somente 20h. Na vida real o governo não se importa tanto, contanto que você esteja indo à escola.
Mas não é fácil! Pense em fazer de 3 a 4 faxinas por dia. Ou de cuidar de 4 crianças durante 6 horas. São atividades diferentes do que – a maioria de nós – está acostumado a desenvolver no Brasil. Então a vida muda muito e você precisa estar aberto a aceitar bem essa mudança. Para o bem do seu intercâmbio e da sua saude mental. Isso inclui também trabalhar nos finais de semana e feriados. Muitas vezes em datas especiais e aniversários. Tudo isso enquanto está indo para escola todos os dias durante 3h do seu dia.
Mas a experiência de viver por um tempo prolongado no exterior muda a vida! Te faz valorizar o seu quarto, os seus amigos e familiares por perto. A experiência de viver como um local no exterior – indo ao mercado, pagando contas e tendo que pedir pão em inglês (ou em qualquer outro idioma) é enriquecedora. A sensação em perceber que sobreviveu e está sobrevivendo do outro lado do mundo, reconhecendo que dá para escolher recomeçar em qualquer canto é libertadora.
E a gente nem começou a falar das viagens…
Ah, e não se esqueça! Para ter essa experiência incrível de vida, vai de Egali. Assim dá para viver todas as melhores experiências e não se preocupar com as burocracias.