Todo mundo que tem o intuito de viajar a Foz do Iguaçu, é em 100% dos casos (não fiz uma pesquisa para saber isso, mas estou supondo) para conhecer o Parque Nacional do Iguaçu (brasileiro e argentino). Nós já contamos nossas experiências e opiniões sobre os dois lugares. E hoje, queremos te dar uma notícia incrível: tem coisas para conhecer em Foz do Iguaçu além do Parque Nacional! (uau) Vamos conhecer os Passeios em Foz do Iguaçu!
Então, sem delongas e demora, vamos lá! Anota aí (ou salva o link!)
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Marco das Três Fronteiras
Foi o primeiro lugar que fomos em Foz do Iguaçu. Desembarcamos no final da tarde, pegamos nosso carro alugado já no aeroporto e seguimos para fazer check in em nosso quartinho simpático do Airbnb. Depois de instalados, seguimos para o Marco das Três Fronteiras. Lá já compramos o nosso Passaporte 3 Maravilhas e entramos em seguida.
Logo depois da catraca, a gente já dá de cara com uma enorme loja de lembrancinhas. Saindo da loja tem uma enorme praça, com uma pequena sala de cinema a direita contando um pouco da história da região. Perca alguns minutos com isso, é bem interessante.
Na frente há um portal que dá acesso à praça principal, ontem tem – de fato – o Marco das Três Fronteiras, uma fonte, algumas barquinhas de comida (caríssimas!) e um restaurante. Também tem vista para o Rio mais famoso da região e de lá é possível ver o Marco das Três Fronteiras do Brasil, da Argentina e do Paraguai. Também tem a famosa placa que indica as direções de cada país e o principal ponto para fotos do local. O local conta com um parquinho para crianças que parece maneirissímo, cheio de labirintos e casinhas, ficamos até com vontade de alugar uma criança (brincadeira!) para ter a desculpa de ir brincar, mas achamos melhor não, rs.
Há uma dança típica que acontece no inicio das noites, mas durante a nossa visita choveu muito e a dança parou na metade – literalmente! Depois das fotos, escolhemos fazer um lanche no restaurante (que também tem a opção de buffer livre, com 10% de desconto com o Passaporte 3 Maravilhas). Só que começou a chover muito! Aquela típica chuva de verão: forte, com vento e que parece que não vai parar nunca! Daí ficou tudo MUITO caótico, porque o único lugar no local que tinha cobertura era o restaurante ou a lojinha e os dois eram em pontos extremos do local. Resultado: não tinha lugar para sentar no restaurante, rolou um pequeno estresse com o atendimento, porque claramente os garçons não estavam preparados para aquela situação e acabamos levando os sanduíches para viagem e comendo no nosso Airbnb.
O estacionamento é gratuito e a visita vale somente se você comprar o passaporte. Caso contrário é um local com poucos atrativos e quase nenhuma beleza natural. Permaneça somente 1 ou 2 horas.
2. Usina de Itaipu
Também parte do Passaporte 3 Maravilhas. No dia fizemos o Passeio no Paraguai pela manhã, almoçamos bem perto de Itaipu e seguimos para o passeio. Era uma tarde abafada, mas com pouco sol.
Apresentamos nosso passaporte num guichê específico e sem fila (para quem comprou a melhor promoção da cidade!) e trocamos pelos ingressos. Ali também já pegamos os tickets para o acesso ao EcoMuseu. Ali também já pagamos o estacionamento.
Depois, fomos encaminhados para uma pequena sala com exposição com maquetes e história do local que nos dava acesso a um auditório gigante que pode ser usado como sala de cinema ou teatro. O passeio começa ali, com um filme institucional daqueles que te faz ficar com vontade de trabalhar lá sabe? Cheio de imagens lindas e mensagens positivas. O vídeo é rápido e leve. Em seguida o grupo é dividido em dois, pois ali há duas rotas: a simples e a especial
- Visita Panorâmica R$38: O passeio completo dentro de um ônibus de turismo com guia e história local. Visão privilegiada do vertedouro, vista da barragem de cima e acesso ao complexo turístico do Itaipu.
- Circuito Especial R$82: tudo que inclui a Visita Panorâmica + um passeio pelo interior da Usina. É importante ressaltar que nesse caso a idade mínima é 14 anos e é necessário calçar sapatos fechados sem salto e calças compridas.
Fizemos somente a Visita Panorâmica porque não achamos que valia a pena pagar mais que o dobro pelo circuito especial. Apesar de provavelmente ser uma experiencia única, avaliamos que não valia o preço naquele momento.
Então, depois do filme seguimos pelo lado direito da sala e entramos em uma fila para o ônibus que nos levou até a primeira estação de parada de ônibus. No caminho o guia nos conta sobre a história e biodiversidade do local. Na parada, todos desembarcam e acessam o Mirante Central: uma vista panorâmica da Usina, uma pequena lanchonete e uma loja de lembrancinhas. A vontade que tivemos era de ficar ali o dia todo observando.
Mas seguimos! Embarcamos no próximo ônibus e fomos até o Vertedouro. A barragem estava fechada e descobrimos que aquela foto cartão postal da Usina de Itaipu de compotas abertas acontece em média 12 dias por ano. Ou seja, a chance de reproduzir a foto é… não sei quantos % mínima. Então no final das contas, a parada acaba sendo meio decepcionante.
Valeu a pena pela próxima parte do passeio, onde andamos por cima das barragens e temos a vista linda de toda a usina. Nessa parte, dá vontade de refazer o passeio muitas e muitas vezes, porque é incrível! No caminho vamos escutando a história da construção, a rotina das pessoas que trabalharam ali durante as obras e toda as peculiaridades de estar num território binacional, ou seja, que pertence aos dois países.
A última parada é no restaurante e no pequeno porto onde saem os catamarãs para passeio no Lago de Itaipu. Apesar do passeio parecer ser muito bonito, ele custa muito caro para pouco tempo de duração e nenhum atrativo além da vista. O trajeto custa R$ 80 e dura menos de 2h. A dica é ir no final da tarde, pois o por do sol no lugar parece ser incrível.
A experiência final é muito legal e diferente, principalmente porque não é todo dia que você consegue se manter em dois lugares ao mesmo tempo (rsrs). Mas a historia local e a experiência de conhecer a usina é realmente muito legal! Vale a pena. O circuito dura em torno de 3h.
Por esse motivo, não conseguimos conhecer o EcoMuseu, lá fecha às 16h.
3. Templo Budista
Escolhemos visitar o templo por se tratar de um lugar diferente de nossa cultura e de tudo que estamos acostumados a entender por crença, religião e estilo de vida.
A visita aconteceu em uma manhã clara, de céu azul. O Templo está localizado em uma região privilegiada da cidade e a vista é de tirar o fôlego: toda a região de Foz e ao fundo os grandes prédios do comércio de Ciudad Del Leste. Depois um lindo jardim com estátuas de Buda e vários outros personagens importantes para a crença e construção do Templo. O ambiente é fresco, cheio de sombra das árvores e gramado verdinho. Tiramos fotos, passeamos pela parte de fora e partimos para dentro do Templo.
Lá dentro há estátuas de vários Budas em diferentes posições, em que cada uma tem uma representatividade diferente. As estátuas ficam atrás de uma fita de proteção (daquelas que parece de divisão de fila do cinema). Em frente à fita de proteção há um móvel para colocar pedidos e acender velas, um ritual budista trinacional.
Ali dentro é possível comprar o kit ritual (duas velas, dois papéis para desenhos e dois incensos). Compramos um kit por R$5. Cada um de nós pegou um papel e escreveu seu pedido, colocamos no local indicado para isso. Em seguida cada um acendeu uma vela e o incenso. As velas ficam dentro do templo e o incenso é colocado em uma casinha do lado de fora, bem em frente à porta.
Na saída há uma pequena loja vendendo artigos relacionados à crença budista. O Templo Budista fica na região de Itaipu, funciona de 9h às 16h de terça a domingo. Há estacionamento gratuito no local e a entrada também é livre. Segundo as placas no local o Templo se mantem através de doações e é possível fazer a sua com pequenas quantias de dinheiro. O local é calmo é pacifico. Vale a visita, mesmo que você não acredite ou não considere os ideais budistas.
Observação pessoal: Eu, Mariana, esperava algo bem diferente do que vi. Não que não tenha gostado, a experiência é valida e o lugar é mesmo muito bonito. Mas eu achei que fosse ver um espaço para preces, pessoas sentadas em seus tapetes meditando e algumas salas específicas para a prática da crença. Entretanto, me deparei com uma sala única, sem acesso total e um ritual básico.
4. Parque das Aves
Como a maioria das pessoas, fizemos Parque das Aves e Cataratas do Iguaçu no mesmo dia e em seguida por motivos de: um fica localizado em frente ao outro. Paramos o carro em um estacionamento bem em frente, atravessamos a rodovia e fomos buscar o local de comprar os ingressos. E aqui vai uma dica importante: caso você vá comprar tickets que não tenham o benefício da meia entrada, vá ao guichê eletrônico. Quando fomos ele estava vazio e a fila para a bilheteria estava imensa! Resultado: compramos em 2 minutos e acessamos o parque.
Lá dentro o caminho é único, como uma trilha que vai te guiando aos espaços dos animais. Em todos os ambientes há animais soltos, mas também há algumas gaiolas. Entre um ponto e outro, há grandes viveiros com passeios ou algum outro animal específico. Para quem é fascinado por pássaros (como o Bruno) é um passeio incrível, cheio de sons de passarinhos, cores e animais diferentes. Para quem não é tão fascinado assim, é um passeio legal com alguns pontos altos, sendo:
- O viveiro das araras: elas ficam soltas na grande jaula e as pessoas conseguem acessar esse local. Elas gritam muito, brigam entre si, dão rasantes bem perto de nossa cabeça e são lindas!
- O viveiro das borboletas: muitas, de todas as cores, voando em volta de nossa cabeça como no filme Encantada. Eu juro que fiquei com vontade de sair cantando “Como ela sabe que a ama? Como você mostra que a ama?” (rsrs)
Ao final da trilha há a famosa foto com as araras – que são iguaizinhas ao Rio, do filme – só que atualmente não é mais possível colocá-las no braço. E depois da foto há um restaurante e uma loja de lembrancinhas na saída. Caso você deseje comprar lembrancinhas, essa é a loja! São as melhores e mais diferentes. Só não são as mais baratas… :/
Ficamos pouco mais de 1h no local, parando para apreciação e fotos e fazendo todo o percurso bem devagar. A tarifa é de R$45 e o parque funciona todos os dias de 8h30 às 17h.
Também teremos um post sobre alimentação em Foz! Aguarde!
Já foi e teve uma experiência diferente? Conta para gente nos comentários! 🙂
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