A gente sabe que os passeios mais conhecidos da região de Foz do Iguaçu são as Cataratas na Argentina e no Brasil. Mas nem só de Cataratas vive a região. Depois das dicas de locais de passeios e alimentações em Foz do Iguaçu, nós apresentamos nossa experiência do lado dos hermanos. A cidade é Puerto Iguazú. E a primeira – e provavelmente única – má notícia é que lá não tem Passaporte Três Maravilhas.
Carta Verde
É um documento que garante o seguro de terceiros para algum acidente. Não nos pediram e basicamente não nos serviu para nada, mas é importante fazer como precaução.
A Carta Verde é feita um pouco antes da aduana brasileira e nos custou R$ 48 por três dias. (O preço varia de acordo com a quantidade de dias que você vai ficar no país.
Atenção especial aqui, o local só fica aberto até às 17h. Se programem! Em nossa segunda noite queríamos ir a Argentina jantar, mas não fomos porque não encontramos qualquer lugar que vendesse a carta aberto depois das 17h. Então preferimos não arriscar.
Duty Free
Depois que aprendemos que precisávamos comprar a Carta Verde durante o dia, nos programamos e no dia seguinte fomos jantar na Argentina. E daí já programamos por sair mais cedo e passar no Duty Free da fronteira, jantar e passar no Cassino na volta.
Só que para nossa surpresa estava uma fila infinita na fronteira. Levamos muito mais tempo do que esperávamos para chegar. Mesmo assim, tivemos a vantagem de ir durante o horário de verão, o que nos deixa com fuso de uma hora a mais em relação à Argentina e por consequência, ganhamos uma hora ao atravessar a fronteira. Como sabíamos que o nosso celular não pegaria, baixamos o Google Maps offiline para andar por lá. Ótima ferramenta para se localizar no exterior sem 3G (mesmo se o exterior estiver há alguns poucos quilômetros de distancia, rsrs).
No Duty Free nós tínhamos como objetivo comprar doces, chocolates e alfajores. E provavelmente essa foi a maior decepção da viagem. Os preços dos doces não eram bons. Tudo bem caro e com poucas opções (a gente nem achou alfajor!!!!!!!!). Acabamos zapeando por cima o preço da maioria das coisas e somente o que aparentemente valia a pena eram os cremes e cosméticos. Ainda assim, ficamos com preguiça de pesquisar e perder muito tempo ali e saímos de lá com o total de zero dólares a menos na carteira.
De toda forma, não dá para negar que o local é lindo e vende mesmo de tudo. Acaba que sendo praticamente um passeio mesmo porque há várias salas, vários cenários. Tudo muito luxuoso e diferente. Aceita peso argentino, real e dólar.
Jantar
Escolhemos por um restaurante que estava anunciado no local que compramos a Carta Verde e depois de algumas horas esperando no trânsito e a parada no Duty Free nós descobrimos que o trânsito se dava porque absolutamente todos os carros são parados para checagem de documentos. Passada a fronteira, com passaportes devidamente carimbados, fomos em direção a nosso restaurante escolhido. Na caminho vimos a famosa vaca da Milka do outro lado da rua e imediatamente paramos o carro para entrar na loja. No final das contas era somente uma loja de conveniência com uma sessão de Milka. Compramos três caixas pequenas de alfajor e seguimos.
O restaurante foi o Tatu Carreta. Escolhemos empanadas de entrada com bife argentino e batatas de prato principal. O atendimento foi muito bom e a comida simplesmente divina! Não à toa as carnes argentinas são bem famosas. O ambiente era todo rústico, muito aconchegante e havia música ao vivo no dia de nossa ida. No final das contas, o jantar ficou um pouco caro (em torno de R$160), mas foi a nossa noite especial da viagem, então valeu à pena.
O Cassino
Na mesma noite do jantar, passamos no Cassino del Iguazú. Ele se localiza bem perto da fronteira, do lado direito quando você vem do Brasil. Não tem como não encontrar, já que há placas para todos os cantos, bem como o local é iluminado, cheio de luzes piscantes e rebolantes.
O estacionamento é gratuito e a entrada também. Eles querem mesmo é facilitar para que você foque em gastar muito lá dentro. O Cassino funciona 24h e é tudo tão fechado que você provavelmente perderá a noção do tempo enquanto caminha – e joga – pelas máquinas.
Estacionamos, separamos alguns pesos e alguns reais para gastar. O objetivo era o passeio: entrar em contato com o ambiente e conhecer mesmo o local. Na entrada há um hall com um balcão de informações, onde perguntamos como funcionava e fomos simpaticamente respondidos por um funcionário. Do lado direito um salão gigante com mesas de poker e carteado no geral e do lado esquerdo outro salão ainda maior com as máquinas.
Como não somos nenhum expert em cartas, resolvemos partir para o lado esquerdo. Lá dentro muitas pessoas apertando botões nas máquinas, garçonetes de roupa curta passando com drinks e muita luz. Um clima propício para basicamente se gastar dinheiro. Dentro do salão das máquinas há um salão menor que se permite fumar. As máquinas aceitavam real, pesos e dólares. Tínhamos poucos reais e as máquinas de pesos eram bem limitadas.
Jogamos em várias máquinas, sempre uma quantia pequena. Mesmo que você coloque uma nota alta, você escolhe qual o valor vai apostar e, claro, o valor do possível prêmio vem proporcional à sua aposta. Quando você decide que é hora de para de apertar o botãozinho, é só finalizar e pedir para receber a quantia que tem de crédito. E daí a maquina te dá um ticket com esse valor em crédito. Que pode ser trocado por real nos caixas ou pode ser apostado em outra máquina.
Feirinha do Alfajor
Não sabemos se é esse exatamente o nome do lugar, mas é uma feira que vende basicamente especiarias locais como alfajor, doce de leite, vinho, temperos… Aceita real e pesos. Somente dinheiro em espécie. Compre muito mais alfajores e doces de leite do que você julga necessário. Eles acabam rápido demais. Os biscoitos mais famosos da Argentina têm diversos sabores e marcas. Uma mais deliciosa que a outra. Vale cada centavo, de verdade!
A feira fica no final da rua principal no pequeno centro da cidade. Não é muito difícil de encontrá-la e é bem conhecida. Então caso você esteja complemente perdido e não tenha ideia de como encontrar, coloque no GPS “feirinha” ou pergunte para alguém na rua.
O pequeno centro
Sorveteria, lojas de lembranças, restaurantes e barzinhos juntos naquele típico centro de cidade turística pequena. Muito bem estruturado, arrumadinho, limpo e muito simpático. Tínhamos alguns pesos sobrando e resolvemos gastar na sorveteria Fredo (que valeu cada centavinho).
Inclusive, olhando o movimento no final da tarde, ficamos até com vontade de termos nos hospedado por ali. Foz do Iguaçu nos pareceu meio sem vida, principalmente à noite. Então caso vá passear por essa região se hospede depois da fronteira e nos conte nos comentários como foi sua experiência.
Para mais posts sobre a região de Foz, acesse:
- Restaurantes em Foz
- Passeios em Foz
- Passaporte 3 Maravilhas
- Paraguai
- Cataratas Argentina
- Cataratas Brasil
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