O que fazer em Amsterdam – Roteiro de 2 dias (dia 2)

Esse é o segundo post do nosso roteiro de 2 dias em Amsterdam. No primeiro dia passeamos por canais, feiras de rua, balançamos a mais de 100 metros de altura, conhecemos a cultura da maconha e da prostituição. Também nos hospedamos em um Hotel Boat e contamos onde o encontramos. Se você não viu esse post, clica aqui.

Planejamos um segundo dia de viagem infinitamente mais tranqüilo que o primeiro porque a gente embarcou de volta para Dublin no final desse mesmo dia. Além, claro, de considerar que estávamos bem cansados do primeiro dia.

Sem mais delongas, vamos ao roteiro:

  • Casa da Anne Frank

Fotos no interior da casa são proibidas

Compramos os tickets em torno de 2 meses antes da viagem (assim que eles ficaram disponíveis no site) e foi uma de nossas melhores decisões nessa viagem. No dia anterior, enquanto andávamos pela região do Jordaan (onde fica o museu) vimos uma fila enorme em frente à Casa de Anne Frank. Mas a nossa decisão foi agendar nossa visita no primeiro horário do nosso segundo dia de viagem.

Chegamos lá e ainda estava fechado, então fomos basicamente a primeira turma a entrar. Sem filas, sem espera e sem uma multidão de pessoas durante o tour pelo museu.

Só para contextualizar, Anne Frank foi uma adolescente morta em um campo de concentração nazista durante a Segunda Guerra Mundial, depois de ficar em um esconderijo durante mais de 2 anos em Amsterdam (exatamente onde hoje é o museu). Os registros de seus diários se transfomaram em um livro alguns anos após a guerra. O livro ficou muito famoso e foi traduzido para diversas línguas ao redor do mundo.

A visita é feita através de um pequeno guia eletrônico que é disponibilizado na entrada do museu. Eles te contam a história da família Frank, o contexto social da época e te envolvem totalmente na realidade que aquele grupo de judeus viveu durante os anos de guerra. O local é extremamente bem explorado e preparado para o turismo.

Há possibilidade de guia em português (com sotaque de Portugal, mas completamente entendível!). O valor do ticket é de €10,50 e recomendamos fortemente que você agende previamente, com bastante antecedência, e no horário mais cedo possível para evitar gastar tempo por ali, principalmente se sua estada – assim como a nossa – for curta pela capital holandesa.

  • Bloemenmarkt

Mais um mercado de rua onde encontramos a maior variedade de flores que vimos por ali. Elas são vendidas em mudas, sementes ou vasos e, claro, a principal delas é a tulipa (símbolo da Holanda).

Por ali também encontramos muitas lojas de lembrancinhas e queijos! Deliciosos e diferentes. Uma dica legal sobre as lojas de queijos é que elas deixam muitos queijos cortados para prova, então dá para sair beliscando diferentes tipos e especialidades diferentes e escolher o seu preferido na hora de levar pra casa.

  • Lojas de lembrancinhas

Aproveitando a deixa sobre lojas de lembrancinhas, será possível encontrar pela cidade diversas lojas de maconha. Ali você poderá encontrar acessórios para fumar, como seda, isqueiro, caixinha para guardar a erva, etc. Além de alguns doces feitos de maconha como pirulitos e chocolates e até alguns produtinhos de beleza e higiene pessoal. Mas você não vai encontrar por ali a maconha propriamente dia, isso só pode ser vendido no coffee shop.

  • Heineken Experience

Para quem não sabe, foi na Holanda que eles abriram a primeira fábrica de Heineken do mundo. E, claro, que eles tem um tour pela fábrica mostrando o processo de fabricação e de quão excelente qualidade são os produtos escolhidos para produzir a cerveja e toda aquela história que já conhecemos.

O tour não é incrível, mas tem bons momentos. É uma boa experiência no final das contas e para quem gosta de cerveja, são três copos incluídos durante o passeio, então acaba valendo a pena. Outra coisa legal é que há várias atividades de interação durante o tour, dentre elas algumas fotos que são enviadas para o seu e-mail na versão digital e estão incluídas no valor da entrada.

Também escolhemos comprar previamente e, apesar de ter tickets disponíveis para comprar para o dia da visita, não precisamos pegar fila porque já tínhamos comprado online. O valor online também tem um desconto de €3, então pagamos €18.

  • Foodhallen

Para terminar o dia, passeamos pela região do Hallen. Por ali, além de um barracão cheio de comidinhas (que lembra um mercado municipal, só que mais arrumado), também dá para passear por galerias de arte e por uma feira de rua.

Não há muito o que fazer, mas vale a pena ir para uma refeição ou para um lanche da tarde.

 

Esse foi nosso roteiro pela cidade da liberdade. Voltamos da Holanda completamente encantados com os holandeses, sua organização e seu respeito ao diferente e ao próximo.

Conta pra gente nos comentários o que você espera encontrar na sua viagem para a Holanda.

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